PRA REFLETIR

Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho.
Mahatma Gandhi

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

LOJA DEUS E CAMOCIM, REALIZA SESSÃO DE EXALTAÇÃO E CONFRATERNIZAÇÃO

A LOJA MAÇÔNICA DEUS E CAMOCIM N° 1, realizou no dia 12 de dezembro (sábado), sessão magna de exaltação dos Irmãos: Francisco Alencar Martins Filho e Magno Cronemberger de Oliveira, onde estiveram presentes os irmãos da LOJA ACÁCIA E FRATERNIDADE GRANJENSE N° 104, tendo a frente o irmão Francisco das Chagas de Pinho Teixeira - Delegado do 24ª Distrito.

Logo após a sessão de exaltação, todos se dirigiram ao salão de banquetes da Loja Deus e Camocim, juntando-se aos convidados, cunhadas e sobrinhos, onde foi dado início a Festa de Confraternização com abertura do Venerável Mestre José Glaucio de Lima, que parabenizou os irmãos Alencar Filho e Magno, pela exaltação, saldando a todos os presentes, com uma mensagem natalina, desejou um FELIZ NATAL E UM NOVO CHEIO DE REALIZAÇÕES.

Irmãos: Adriano, Teixeira (Delegado do 24ª Distrito) e Junior - Loja Acácia e Fraternidade Granjense n° 104

A palavra foi falcutada, e usada pelos Irmãos: Adriano, Alencar, Alencar Filho, Paulo Augusto, Marcelo Veras e pela cunhada Euridiva. Em seguida foi servido o jantar.

Após o jantar foi dado início ao sorteio de troca de presentes, e com o patrocínio do Irmão Paulo, foi sorteado uma cesta natalina como também, bonés em homenagem as 89 anos de fundação da DEUS E CAMOCIM, que levou o patrocínio das empresas dos irmãos: Alberto (Laboclim), Adauto (Camelona), Paulo (Mercadinho São Paulo e Variedades São Paulo) e Ubiratan (Tak-Som).

A Festa seguiu até as 02h30minh da manhã.

No dia anterior, sexta-feira (11) aconteceu o encerramento do ano letivo do C.E.I. São Pedro e Berçário Creche Ven.'. Antonio Correa da Silva, onde estiveram presentes Diretores, professores, alunos e pais de alunos.

Veja Fotos abaixo:

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Templo de Salomão

Uma "viagem" multimédia, pelo que poderá ter sido o Templo mais famoso da história. Será que era assim?
Que vídeo lindo, clique e veja.

domingo, 22 de novembro de 2009

25 de novembro Dia Nacional do Doador de Sangue

Doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou para um uso subsequente em uma transfusão de sangue. Trata-se de um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde.

Por que doar sangue A ciência, embora avançando em muitos sectores, ainda não encontrou um substituto artificial eficiente para o sangue humano. Por isso, todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue.É importantíssimo que doem sangue, o sangue não engrosa nem afina é façil e seguro, mas quando doar não minta nem omita as informações, pois quem recebe seu sangue pode ser contaminado. Seja responsável e ajude. Não atrapalhe a vida de muitos.

Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Para o doador em geral não há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer: Queda de pressão e tontura; Hematoma no local da punção; Náusea e vômito e Dor local e dificuldade para movimentação do braço

Quem pode doar No Brasil e Portugal, qualquer pessoa poderá doar sangue, desde que sejam observadas algumas condições, a fim de garantir a segurança e a qualidade do procedimento: • Ter entre 18 e 65 anos • Ter peso acima de 50 kg • Se homem, não pode ter doado há menos de 60(90) dias • Se mulher, não pode ter doado há menos de 90(120) dias • Ter passado pelo menos três meses de parto ou aborto • Não estar grávida • Não estar amamentando • Estar alimentado e com intervalo mínimo de duas horas do almoço; Ter dormido pelo menos seis horas das 24h que antecedem a doação • Não ter feito tatuagem, piercing ou acumpuntura há menos de um ano • Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados a menos de um ano • Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem a doação • Não ser usuário de drogas injetáveis • Não ser portador de doenças infectocontagiosas como sífilis, doença de chagas e HIV (I ou II)

Quem não deve doar Não devem doar sangue as pessoas que se enquadrarem em uma das condições abaixo: Por segurança se: • Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa; • Teve contactos sexuais a troco de dinheiro ou drogas; Sendo homem ou mulher, teve contactos sexuais com múltiplos(as) parceiros(as).; Se o seu parceiro sexual: • É soropositivo, ou seja, se é portador do Vírus de Imunodeficiência Humana – VIH (HIV); • Ou portador crônico do Vírus da Hepatite B e Hepatite C – VHB, VHC.

Ou ainda se: • Fez endoscopia nos últimos 6 meses; • Fez tatuagem ou piercing nos últimos 6 meses; • Fez transfusão; • Fez transplante de córnea ou dura-máter; • Fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana; • Foi operado nos últimos 6 meses;; Tem Epilepsia, Diabetes insulino-dependente ou Hipertensão grave; • Tem história familiar de Doença de Creutzfeldt-Jakob e variante – DCJ, vDCJ; • Teve Paludismo/Malária nos últimos 3 anos; • Teve parto nos últimos 6 meses; • Teve um(a) novo(a) parceiro(a) sexual nos últimos 6 meses.

Procedimentos A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml de sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é de aproximadamente 30 minutos No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, a fim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de janela imunológica de doenças. Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação.

Se na sua cidade estiver havendo Campanha para DOAÇÃO DE SANGUE, seja um DOADOR VOLUNTÁRIO DE SANGUE, e ajude a salvar vidas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mensagem de um Pai (Maçom) para o filho (profano).

O chaveiro da matriz divina
Há uma mensagem séria e muito teosófica no filme matrix(inclusive no reload). O chaveiro é uma figura alegórica muito importante, pois abre as portas que são muitas pela vida a fora. Nela, todos temos portas para serem abertas e outras que já encontramos abertas para somente passarmos, isto se acharmos ser conveniente, entretanto, às vezes, essas que encontramos abertas, são passagens estreitas ou largas que nos levam por caminhos diversos. Uns pouco claros, outros luminosos, alguns perfeitamente retos, outros sinuosos e demorados.

É importante estarmos atentos às chaves que o Grande Arquiteto do Universo coloca em nossas mãos para que possamos identificar as portas abertas, e se já abertas, quem foi o chaveiro de suas aberturas. As chaves e as portas são decifrações universais da nossa sabedoria humana, imagens e semelhanças divinas.

Muitos são os caminhos que o homem pode trilhar, mas poucas são as portas do labirinto que o levam a luz, a iluminação da alma.

Cada escolha é um destino na matrix da vida, onde algumas portas se pode abrir, outras não, algumas se fecham e nunca e jamais serão reabertas.

Um grande Beijo no seu coração meu filho. Que o Grande Arquiteto do Universo te guarde, colocando sempre, as chaves certas para a abertura das portas necessárias, e te guie pelos diversos caminhos da matrix da sua vida com muita luz e muita sabedoria.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

MÁRIO BEHRING

Fundador do Sistema de Grandes Lojas do Brasil

Ao tentarmos dizer alguma coisa sobre a figura exponencial de MÁRIO BEHRING, fazemos com o maior respeito e admiração.

Entendemos que nunca devemos negar os justos aplausos aos que, conscientes da verdade dos fatos e do direito, dispõem-se a colocar sobre os próprios ombros, o julgamento da história.

Já temos aprendido, sobejamente, que errar é humano; permanecer no erro é obstinação.

Os adversários do nosso Ilustre Irmão MÁRIO BEHRING, costumam apontar-lhe erros e omissões com o fim precípuo de desmerecer o seu caráter ou ofuscar o brilho de suas idéias e o ímpeto de sua coragem.

Certamente, não é fácil lutar contra os "poderosos", mas não é difícil, estamos convencidos, usar o bom senso para bem esclarecer os que na defesa dos próprios interesses ou de grupos, preferem perpetuar-se desfilando, propositadamente, nos caminhos perigosos da incerteza e da insegurança.

MÁRIO MARINHO DE CARVALHO BEHRING, mineiro de nascimento, nascido aos 27 dias do mês de janeiro do ano de 1876, isto é, a pouco mais de um século, no alvorecer de sua maioridade, isto é, aos 22 anos, transpôs o pórtico da Loja Maçônica "UNIÃO COSMOPOLITA", lá mesmo em Minas Gerais, onde, mais tarde, sem muito se demorar, veio a empunhar o Primeiro Malhete de sua Oficina.

Ponderado em suas palavras, porém desassombrado em suas atitudes MÁRIO BEHRING, conforme a filosofia dos seus tempos, logo iniciou uma luta sem quartel em favor da liberdade de pensamento e contra os radicalismos de todas as espécies, principalmente, o religioso.

No início do século passado, ou seja, em 1901, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, onde pelo seu comprovado gosto pelos estudos sobre os assuntos Maçônicos, veio a ser nomeado Membro da Comissão de Redação do Boletim Oficial do Grande Oriente do Brasil, então única Potência Maçônicas existente no Brasil, originário da Loja "Comércio e Artes" que, subdividindo-se em três, isto é , da mesma "Comércio e Artes", "União e Tranqüilidade" e "Esperança de Niterói", fundou o GOB em 17 de Junho de 1822, conforme consta de seus registros.

É bem de ver que, tão logo MÁRIO BEHRING começou a comparar os resultados dos seus estudos sobre a ORDEM com as estruturas do GOB, passou a querer influenciar na reformulação dos procedimentos do mesmo, principalmente, quando renunciou a sua eleição, em 1903 para Membro efetivo do Gr:. Capítulo do Rito Francês ou Moderno, numa irrecusável demonstração aos menos avisados de que, embora combatesse, febrilmente, o sectarismo e intolerância religiosas, cultivava a sua crença no G.A.D.U. e na imortalidade da alma, postulados não aceitos pelo referido Rito, apesar de nele haver inicialmente orientado os seus primeiros passos.

Continuou MÁRIO BEHRING Membro da Comissão de Redação do Boletim Oficial desde 1902 até 1905, tendo sido eleito em 1906, Grande Secretário Adjunto, quando, mais uma vez, usando de seus conhecimentos, elaborou, em 1907, o projeto da Constituição do GOB que pela conotação liberalista emprestado aos seus dispositivos, tenderia, fatalmente, à regularidade, não somente de suas origens, mas, sobretudo, dos seus trabalhos, não fosse o desvirtuamento que lhe deu uma Comissão de 18 Membros encarregados de sua redação final, para proteger os interesses contrariados pelo trabalho de MÁRIO BEHRING.

Apesar de toda sua luta e influência, MÁRIO BEHRING não conseguiu ver vitoriosos os seus pontos de vista que, em última análise, era uma tomada de posição em consonância com o desenvolvimento da Maçonaria Universal.

Mais esclarecido na investigação da verdade e desejando prosseguir, sob os eflúvios do G.A.D.U., no seu empreendimento, MÁRIO BEHRING aceitou a sua eleição, em 1907 para Membro Efetivo do então Supremo Conselho do Grau 33 para os Estados Unidos do Brasil de onde poderia melhor combater os desmandos a que era submetida a nossa Ordem no Brasil, pelos excessos de poder e apaixonada vaidade dos que se aproveitavam da Ordem ao seu bel-prazer, ainda que esse comportamento pudesse redundar em prejuízo para os verdadeiros objetivos de nossa Instituição.

Sem dúvida, entre os que se opuseram às idéias de MÁRIO BEHRING encontravam-se homens que, apenas por erro de observação ou possível desconhecimento da universal regularidade então buscada, permaneceram na arraigada defesa das suas posições.

Todavia, pelo entusiasmo de suas palavras e pela seriedade de seus propósitos, MÁRIO BEHRING começava a encontrar apoio dos que viam nele um líder eficiente e capaz de tomar uma posição em favor da regularidade da nossa ORDEM no Brasil, ainda que isso lhe custasse, presumivelmente, muito suor e muitas lágrimas.

A interinidade do seu Grão-Mestrado de 10/08/20 a 19/11/20 e de 25/12/20 e 22/04/21, valeu-lhe a experiência da efetividade do seu mandato no período de 28/06/22 a 13/07/25 vez que, lutando em todas as frentes, por nossa regularidade, inclusive junta ao Congresso Internacional de Lausanne, em 1921, reconhecia, com maior força de argumentos, a necessidade de não confundir as administrações do Simbolismo com o Filosofismo.

Terminado o seu mandato de Grão-Mestre, MÁRIO BEHRING, passou o Malhete ao seu sucessor Venâncio Neiva, o qual, procurando coonestar o movimento encabeçado por MÁRIO BEHRING, elaborou um Tratado a ser firmado entre os Graus Simbólicos e os Graus Filosóficos. Infelizmente, por ter, se passado para o Oriente Eterno aquele irmão não pode firmá-lo, cabendo ao seu sucessor Fonseca Hermes, a responsabilidade de fazê-lo.

Dava-se ao Tratado a significação de vida não dependente, porém, harmônica entre as duas administrações.

Isso, entretanto, não vingou por muito tempo, eis que forças e interesses se levantaram a ponto de levar o Grão-Mestre Fonseca Hermes à renúncia, instalando-se em seu lugar Octavio Kelly, o qual, desrespeitando todo esforço anteriormente feito e a legislação Maçônica Internacional, passou a exercer, de modo hostil, os cargos de Grão-Mestre e Soberano Grande Comendador, mesmo não tendo sido eleito para este último cargo.

Com essa atitude o Grão-Mestre Octavio Kelly proclamando-se, também, Soberano Grande Comendador, rompeu o Tratado assinado em outubro de 1926 e deu lugar a que MÁRIO BEHRING, em 20/06/27, vendo-se espoliado na legitimidade e regularidade do seu cargo, e, sentindo a responsabilidade dos compromissos assumidos no exterior, uma vez que somente avocando o DEC, de 01/06/21, que dava ao Supremo Conselho do Brasil, personalidade jurídica distinta do GOB é que foi admitido no Congresso de Lausanne e confiando nos que haviam de defender, a qualquer custo, os postulados que ensejaram o reconhecimento da Maçonaria Brasileira entre seus Irmãos do Universo, retirou-se do Grande Oriente do Brasil e estimulou a fundação das Grandes Lojas Brasileiras.

MÁRIO BEHRING era um engenheiro e não um advogado como muitos pensam ter sido, pelo ardor de sua luta e pela firmeza dos seus argumentos diante dos mais renomados jurisconsultos seus opositores. O seu desmedido interesse pela leitura dos assuntos maçônicos e o desejo de projetar a nossa ORDEM no concerto Universal, impulsionaram-no a fundar as Grandes Lojas Brasileiras.

Sem embargo, podemos afirmar com SALVADOR MOSCOSO, em seu trabalho publicado na Revista "ASTRÉA" de dezembro de 1966; "o homem maçom que volver os OLHOS para a história e a experiência de Mário Behring, não escreveria um livro, mas faria um exame de consciência".

Mário Behring, quis legar os vindouros, através de páginas expressivas na história Maçônica Brasileira, algo da própria respiração, fazendo dele documento animado de personalidade. Foi tão fiel o retrato de suas ações que o oferecem aos seus Irmãos como valioso presente, narração dos movimentos avulsos da sua sensibilidade nas várias emergências da vida.

Nunca se observou o cansaço, havendo, em todos os excertos, a corajosa decisão de quem se propôs inventariar como Maçom e por isso com serenidade, os passos das transatas caminhadas.

O futuro há de saborear, avidamente, a sua história porque nela se guarda o Maçom insigne que a escreveu. Nela ficará, fielmente o retrato, e para todo o sempre, Mário Behring com aquela emoção, educada e sutil, de quem sempre desprezou as falsas pompas.

Aí estão, em rápidas pinceladas sem retoques, alguns traços da marcante e exemplar personalidade do Paladino da Regularidade Maçônica Brasileira que, ao seu tempo, soube honrar os juramentos feitos e os compromissos assumidos perante o G.A.D.U., e a sua consciência. MÁRIO BEHRING soube respeitar a dignidade dos seus semelhantes, sem ostentação ou falsa modéstia.

Em 14 de Junho de 1933 quando viajou para o Oriente Eterno, deixou-nos, tal qual um vigoroso cometa, um rastro de intensa claridade a nos guiar pelos caminhos do equilíbrio, da moral e da razão.

Transcrito de Nós e a X Conferência da CMI.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

AS TRÊS PENEIRAS DA SABEDORIA

Meia noite em ponto. Mais uma jornada na construção do templo terminara. Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis que subindo em sua direção, aproxima-se seu mestre construtor predileto, que lhe diz: - Mestre Hiram... vou lhe contar o que disseram do segundo mestre construtor... Hiram, com sua infinita sabedoria, responde: - Calma, meu mestre predileto; antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar as informações pelas “Três Peneiras da Sabedoria”? - Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas. Respondeu o predileto. - Sim... meu mestre predileto! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção. Tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira que é a da Verdade, eu te pergunto: Tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade?! Meio sem jeito o mestre responde: - Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram... Hiram continua: - Então se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a da Bondade. E eu te pergunto: É alguma coisa que gostarias que dissessem de ti?! - De maneira alguma mestre Hiram! ... Claro que não! - Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última, e te faço a derradeira pergunta: Achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu irmão e companheiro?! - Realmente mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade... - Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou nada para contar. - Entendi poderoso mestre Hiram. Doravante somente as boas palavras terão caminho em minha boca. - És agora um mestre completo. Volta a teu posto e constrói teus templos, pois terminastes teu aprendizado. Porém, lembra-te sempre: As abelhas construtoras do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas as flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas. Em resumo: procure fazer, pensar, sentir e falar aos outros aquilo que gostaria que fosse feito, pensado, sentido e falado a você, ou de você. Procure não fazer, pensar, sentir ou falar aos outros, ou dos outros, aquilo que não gostaria que fosse feito, pensado, sentido e falado a você, ou de você. Cuidado com os boatos. Autor Desconhecido

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

12 DE OUTUBRO - DIA DAS CRIANÇAS

A LOJA MAÇÔNICA DEUS E CAMOCIM N° 1, parabeniza todas as crianças por esta data.
VOCÊS SÃO O FUTURO DE NOSSO PAÍS.
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS.

Homenagem a Você Criança.

Você Criança, que vive a correr, é a promessa que vai acontecer... é a esperança do que poderíamos ser... é a inocência que deveríamos ter...

Você criança, de qualquer idade, vivendo entre o sonho e a realidade espargem pelas ruas da cidade, suas lições de amor e de simplicidade!

Criança que brinca, corre, pula e grita mostra ao mundo, como se deve viver cada momento, feliz, como quem acredita em um mundo melhor que ainda vai haver!

Você é como um raio de luz a iluminar os nossos caminhos, assemelhando-se ao Menino Jesus, encanta-nos com todo teu carinho!

Você é a criança, que um dia vai crescer! É a promessa, que vai se realizar! É a esperança da humanidade se entender! É a realidade que o adulto precisa ver... e também aprender a ser... Veja abaixo vídeo - Oração de uma Criança

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Qual a medida do côvado

No Egito antigo, o côvado era uma medida retirada da distância entre o cotovelo e as pontas dos dedos. Correspondia a dezoito polegadas (45,72 centímetros).

Origem histórica

Há mais de 2500 anos o filósofo grego Protágoras afirmou que “o homem é a medida de todas as coisas”. E, realmente, as primeiras unidades de medidas de comprimento usadas pelo homem – palmo e pé – são antropométricas (antropos significa homem e metros medida, em grego). Supõe-se que o mais antigo padrão de medida linear tenha surgido no Egito, por volta de 3000 a.C. Era o côvado, baseado no comprimento do braço, do cotovelo à ponta do dedo médio. Segundo a Bíblia, a arca de Noé, com três andares, tinha o comprimento de 300 côvados, a largura de 50 côvados e a altura de 30 côvados. Evidentemente o côvado era uma medida aproximada. Dependia do porte do indivíduo. O famoso matemático russo Yakov Perelman (1882-1942) estimava um valor médio de 45 centímetros. Há também a hipótese de 52,4 centímetros, baseada em verificações pertinentes à época de Anemenés I, que reinou entre 1991-1962 a.C. Ou seja, o côvado era uma medida que provavelmente foi aumentando ao longo do tempo em função do aumento da estatura humana.

Curiosidades

  • segundo o livro do Apocalipse (21, 17), a altura da muralha da Jerusalém Celeste é de 144 côvados. Imagine agora se um côvado for equivalente a 46,25 cm...

Afinal, quanto na realidade media um côvado?

Na bíblia é muito mencionado uma unidade de medida chamada côvado. Há muitas dúvidas sobre qual seria realmente o comprimento de um côvado. Uns dizem que existia duas medidas de côvado, uma de 33 cm e outra de 66 cm. Não faz muito sentido pra mim existir uma medida com dois tamanhos diferentes e ter o mesmo nome. Alguém poderia explicar corretamente quanto media um côvado?

sábado, 26 de setembro de 2009

Mozart e a Maçonaria

Mozart foi iniciado na Maçonaria
em 14 de dezembro de 1784, aos 28 anos
na Loja A Beneficiência em Viena
Mozart foi iniciado na Maçonaria em 14 de dezembro de 1784, aos 28 anos, na loja "A Beneficiência" ( Zur Wohltatigket ) em Viena, uma dentre as 57 oficinas ( 17 na Áustria, 7 na Bohêmia, 4 na Galícia, 12 na Hungria e 17 nos Países Baixos ), filiadas à Grande Loja da Áustria ( Grosse Landesloge von Österreich ). Eram apoiadas pela poderosa Grande Loja da Alemanha. A Loja "A Beneficiência" realizava suas sessões no templo de uma loja maior e mais influente, chamada A Verdadeira Concórdia ( Zur Wahren Eintracht ).
Mas as ligações de Wolfgang com a Maçonaria começaram muito antes de sua iniciação. Em fins de 1767, Leopold, Anna Maria, Narnnel e Wolfgang com 11 anos, deixaram Salzburg e foram para Viena para as bordas nupciais da arquiduquesa Maria Josepha com o rei Ferdinando de Nápoles. O ambiente festivo transformou-se em luto, pois uma epidemia de varíola vitimou centenas de pessoas, inclusive a noiva real. Para não correr riscos, os Monzart partiram para Olmutz, na Checoslováquia. Mesmo assim, as crianças sofreram leves ataques de varíola e foram tratadas pelo Dr. Josef Wolff, conceituado maçom. O menino Wolfgang, em agradecimento, compôs uma melodia para o médico, sobre um texto maçônico escrito pelo poeta Johann Peter Uz, celebrando a "Alegria, Rainha dos Sábios".
Acostumado desde criança ao estudo intensivo da literatura e da poesia, o jovem músico encantou-se com a coletânia de poemas maçônicos publicados em Berlim um ano antes, extraido dela o texto "A Amizade". Após sua iniciação, doze anos depois, Mozart colocou na canção um subtítulo "Cântico Solene para uma Loja de São João" ( Lobgesang Auf Die Feierliche Johannisloge ) e foi destinada à cerimônia litúrgica "Cadeia de União", que segundo o ritual em uso, era como se encerravamtodas as sessões das lojas. Os primeiros versos são:
Oh sagrados laços que unem
os verdadeiros irmãos
Tal como a maior felicidade
e delícias do EdenPara teus círculos
sou sempre atraídoPois torna a vida bela
e cheia de encantos.
A 7 de Janeiro de 1785 (apenas 24 dias depois da sua iniciação!), Mozart é, na Loja Zur wahren Eintracht (Verdadeira Concórdia), passado ao grau de Companheiro. A 10 de Janeiro, termina o Quarteto de Cordas em Lá Maior (K 464), no qual o movimento Andante se refere ao ritual de Iniciação Maçónica. A 13 de Janeiro (6 dias depois da passagem a Companheiro, 30 dias depois da sua Iniciação!), Mozart é elevado ao grau de Mestre. Quatro dias mais tarde, compõe um Quarteto de cordas em Dó Maior (K 465), que se refere ao grau de Companheiro. Em Março de 1785, termina o Concerto em Dó Maior (K 467), cujo Andante faz claramente alusão ao terceiro grau, o de Mestre.
A 6 de Abril de 1785, participa na cerimónia de Iniciação do seu próprio pai, Leopold Mozart.
Mozart participa em inúmeras reuniões de Loja e compõe numerosas obras destinadas a serem tocadas em sessão. Visita as Lojas Zu den drei Adlern (Três Águias) e Zur gekrönten Hoffnung (Esperança Coroada).
Entretanto, a doença que lhe virá a ser fatal (o síndroma de Schönlein-Henoch) progride. Mozart compõe as suas três grandes obras com simbologia maçónica: A Clemência de Tito, a Flauta Mágica e o Requiem.
A morte de Mozart origina uma reunião de exéquias fúnebres de seus Irmãos. Uma oração fúnebre proferida na ocasião foi impressa. Hoje, dela resta apenas um exemplar. Eis a sua tradução:
O Grande Arquitecto do Universo acaba de retirar à nossa Cadeia Fraternal um dos elos que nos era mais caro e mais valioso. Quem não o conhecia? Quem não amou o nosso tão notável Irmão Mozart? Há poucas semanas ainda, ele encontrava-se entre nós, glorificando com a sua encantadora música a inauguração deste Templo. Quem de nós imaginaria que seria tão rapidamente arrancado do nosso seio? Quem poderia saber que três semanas depois choraríamos a sua morte? É o triste destino imposto ao homem, de deixar a vida deixando a sua obra inacabada, e tão excelente ela é. Mesmo os réis morrem deixando à posteridade as suas intenções inacabadas. Os artistas morrem depois de terem devotado as suas vidas a melhorar a sua arte para atingirem a perfeição. A admiração de todos acompanha-os ao túmulo. No entanto, se os povos choram, os seus admiradores não tardam, muito frequentemente, a esquecer-se deles. Os seus admiradores talvez, mas não nós, seus Irmãos! A morte de Mozart é para a arte uma perda irreparável. Os seus dons, reconhecidos desde a infância, tinham feito dele uma das maravilhas deste tempo. A Europa soube-o e admirou-o. Os príncipes gostaram dele e nós, nós poderíamos chamá-lo: “meu irmão”. Mas se é óbvio honrar o seu génio, não nos devemos esquecer de comemorar a nobreza do seu coração. Foi um membro assíduo da nossa Ordem. O seu amor fraternal, a sua natureza inteira e devotada, a sua caridade, a alegria que mostrava quando beneficiava um de seus irmãos com a sua bondade e o seu talento, tais eram as suas imensas qualidades, que nós louvamos neste dia de luto. Era simultaneamente um marido, um pai, o amigo de seus amigos e o irmão de seus irmãos. Se tivesse tido fortuna, faria todos tão felizes como ele desejaria.
Clique para escutar a musica de Mozart - A Flauta Mágica - Queen of the Night Aria

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"Já pensou em poder ler a Bíblia mais antiga do mundo? Agora você pode, pois ela está na internet."

A Bíblia Sagrada é a base da religião cristã e é tida como uma espécie de manual de instruções para a fé dos que seguem os ensinamentos de Jesus Cristo. Ela figura como o livro mais vendido do mundo e tem milhares de edições diferentes, com adaptações na tradução e atualizações na linguagem. Mas todas estas diferentes Bíblias, além de terem em comum o seu conteúdo, tem uma origem só. O Codex Sinaiticus é o livro mais antigo que conseguiu resistir aos efeitos das eras que se passaram. Ele foi escrito no Século IV e tem a cópia mais completa do Novo Testamento, assim como o Antigo.
O Codex Sinaiticus é um projeto desenvolvido por quatro organizações: a Biblioteca Britânica, a Biblioteca Nacional Russa, o Monastério Santa Catarina (localizado no Monte Sinai, no ponto exato onde Deus apareceu para Moisés) e a Biblioteca da Universidade de Leipzig, na Alemanha. Sua existência é importantíssima para a história da Bíblia Sagrada.
Clique na imagem para acessar o site. O nome “Codex Sinaiticus” significa literalmente “O Livro do Sinai” (ou do Monte Sinai). Os estudos dizem que ele foi escrito na metade do Século IV. Pôde-se deduzir esta data aproximada através da caligrafia utilizada, através de algo chamado “Análise Paleográfica” (uma espécie de arqueologia da caligrafia). Outro livro praticamente completo que também data da mesma época é o Codex Vaticanus, que está guardado na Biblioteca do Vaticano, em Roma. Os demais documentos que são mais antigos que o Codex Sinaiticus contêm somente fragmentos de textos bíblicos e, por isso, não podem ser considerados “livros”.

Funcionamento do site

Após clicar no notão para acessar o serviço, uma nova aba ou janela do seu navegador será aberta já com o livro de gênesis sendo exibido na imagem. Você poderá navegar pelas páginas utilizando as diversas funções do sistema de visualização. O texto está em Grego, mas existem traduções para o Inglês, Alemão e Russo. Se quiser, você pode escolher o nome do livro (Gênesis, Êxodo, etc.), o capítulo e o versículo, clicando nas caixas que estão no campo “choose a passage”.

O sistema é muito parecido com o Google Maps, ou seja, você pode movimentar as páginas simplesmente arrastando-as na tela. É possível aumentar o zoom, para que você consiga ver mais de perto o texto. Do lado direito, há uma transcrição, já que nem todas as palavras estão perfeitamente legíveis. Abaixo da transcrição você poderá ver a tradução para a língua escolhida.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Participe da Campanha Ficha Limpa

Clique e Assista. Participe você também! Para mais informações acesse o site da MCCE, clicando AQUI

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A LOJA MAÇÔNICA DEUS E CAMOCIM N° 1 COMEMORA 89 ANOS DE FUNDAÇÃO

A Loja Maçônica Deus e Camocim n°1, comemorou nesse final de semana seus 89 anos de fundação.
As comemorações teve início no dia 04 de setembro, às 19:00h, com a palestra ministrada pelo Irmão Silvio de Paiva Ribeiro, que teve como tema "BANDEIRA DO BRASIL, A LEMBRANÇA DA PÁTRIA NOS TRÁS...", a história do Brasil contada através de suas treze bandeiras, realizada no auditório do Instituto São José, que contou com a presença maçiça de estudantes, professores e o povo em geral.
No dia 05 de setembro (sabado) teve proseguimento as comemorações dos 89 anos da DEUS E CAMOCIM, com a realização de uma sessão solene, que aconteceu no templo da Loja, com uma palestra proferida pelo irmão Cesar Marques, que teve como tema principal, "RITUALISTA NA LOJA MAÇÔNICA", em seguida todos se dirigiram ao salão de Banquetes da Loja, onde foi dado continuidade as comemorações, com entrega dos Certificados aos irmãos e cunhadas que estiveram no II Encontro Estadual das Samaritanas, como também, a entrega dos Diplomas de Maçom 100% aos irmãos Arcelino de Oliveira Neto e José Ubiratan Pimentel Fernandes.
Terminado a cerimônia de entrega dos certificados e diplomas, a Loja Deus e Camocim n° 1, foi homenageada pela passagem dos seus 89 anos de história, por todos presentes, e logo em seguida foi servido o jantar, com cardápio variado.
A festa foi animada por Roberval e seu grupo.
Irmão Cesar Marques de Carvalho, Grande Mestre de Cerimonias - Irmão Rembrandt de Matos Esmeraldo, Venerável da Loja Vigilante da Luz n° 33 - Cunhada Sônia - Irmão José Glaucio de Lima, Venerável da Loja Deus e Camocim n° 1 - Irmão Etevaldo Barcelos Fontenele, Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará - Irmão Sílvio de Paiva Ribeiro - Eminente Grão Mestre - Cunhada Mara - Irmão Olinto Flanklin Gadelha, Venerável da Loja Deus e Família n° 137

Irmão Magno e Cunhada Euridiva recebem do Irmão Paulo e Cunhada Fátima o Certificado do II Encontro Estadual das Samaritanas Irmão Pauloe Cunhada Fátima, recebem do Irmão Gildo e Cunhada Norma o Certificado do II Encontro Estadual das Samaritanas

Irmão Glaucio e Cunhada Sônia, recebem do Eminente Grão Mestre, Irmão Sílvio e Cunhada Mara o Certificado do II Encontro Estadual das Samaritanas

Irmão Arcelino recebe do Grande Mestre de Cerimonias Irmão Cesar Marques o Diploma de Maçom 100%

Irmão Ubiratan recebe do Serenissimo Grão Mestre Irmão Etevaldo Barcelos Fontenele o Diploma de Maçom 100%

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte VII

O plano de Ledo tinha um alcance muito maior, sabia ser imperioso fazer cessar urgentemente o clima de rivalidade dentro da própria Maçonaria e, principalmente, influenciar o Príncipe no processo de emancipação do País. Em sessão do Grande Oriente, realizada no dia 2 de agosto, sob a presidência de Gonçalves Ledo, D. Pedro foi proposto para o cargo de Grão Mestre, sendo criado, para acomodar José Bonifácio, o cargo de Grão Mestre Adjunto, que não existia. Naquela sessão, Gonçalves Ledo propôs também que D. Pedro fosse proclamado, pelo povo, Rei do Brasil, quando, na coluna do Sul, bradou o maçom Domingos Alves Branco: REI. NÃO!
Gonçalves Ledo, surpreendido com o aparte já se preparava para contradizer o irmão, quando este completou, entusiasmado, sua frase: IM-PE-RA-DOR!.
Finalmente, em sessão do Grande Oriente, realizada em 20 de agosto, na Loja Comércio e Artes, presidida pelo Primeiro Vigilante, Gonçalves Ledo que, em discurso inflamado, demonstrando com sólidas razões que as circunstâncias políticas da Pátria exigiam imperiosamente que fosse proclamada, de pronto, a Independência Política do Brasil, o que recebeu aprovação unânime e, já no dia 23, em nova reunião do Grande Oriente, foram nomeados emissários que deveriam tratar da proclamação nas diversas Províncias. Seguiu para Minas: Cônego Januário Barbosa; para Pernambuco: João Mendes Viana; para Bahia: o Brigadeiro José Egídio Gondilho da Barbuda, todos maçons.
Como se vê, Gonçalves Ledo foi a grande figura na lendária sessão de 20 de agosto de 1822, estando mais uma vez ausente, José Bonifácio.
O Grito do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, foi tão somente um ato público, isto é, “decorativo”. Quando voltava de Santos para São Paulo, ladeado por dragões de sua guarda de honra, recebendo despacho, que segundo se diz, trazia ordens inaceitáveis da Corte Portuguesa ordenando seu regresso a Lisboa, D. Pedro I puxou da espada e ratificou a decisão maçônica de 20 de agosto, dizendo:
INDEPENDÊNCIA OU MORTE.

domingo, 6 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte VI

Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon foi o primeiro imperador do Brasil, como D. Pedro I, tendo sido também Rei de Portugal durante um curto período.
Do seu legado maçônico destaca-se desde logo o Hino Maçónico Brasileiro, para o qual escreveu música e letra.
José Bonifácio, que havia fundado no dia 02 de junho o Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz, da qual D. Pedro fazia parte, com o cargo de Arconte-Rei (presidente), tentou impedir que o mesmo ingressasse na Maçonaria, uma vez que reconhecia o maior prestígio de Gonçalves Ledo na Ordem, tanto que em 16 reuniões ocorridas naquele ano, presidira apenas 4, ficando 12 sob o comando de Ledo.
A proposta de iniciação de D. Pedro foi unanimemente aprovada por todos os que faziam a Loja Comércio e Artes, sendo imediatamente convocado o proposto e encerrado na mesma sessão, na Câmara de Reflexões, tendo sido sua autoridade profana submetida a todas as provas iniciáticas. Esta sessão magna foi presidida pelo Venerável Mestre Manuel dos Santos Portugal e, o neófito, que adotou o nome simbólico de Guatimozin, foi saudado pelo então Orador Frei Sampaio.
No dia 16 de junho de 1822, ou seja, 3 dias após sua iniciação, por proposta de Gonçalves Ledo, como Primeiro Grande Vigilante, no exercício do Grão-Mestrado, lhe concedeu o interstício e, inclusive, ultrapassando o Grau de Companheiro, D. Pedro foi exaltado ao Grau de Mestre.
O Príncipe logo reconheceu, que enquanto o Apostolado representava apenas grupo, o Grande Oriente era o conjunto de Lojas Maçônicas no Rio de Janeiro, com ramificações em outras províncias do Brasil e reconhecimento internacional.
Continua na Parte VII

sábado, 5 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte V

JOAQUIM GONÇALVES LEDO
Nascido no Rio de Janeiro em 11/12/1781, foi seguramente,
o maior Maçom brasileiro de sua época de atividade e
tem sido bastante injustiçado na História do Brasil,
já que os historiógrafos, de maneira geral, pouco o citam no
movimento emancipador brasileiro.
Iniciava-se um movimento liderado por Joaquim Gonçalves Ledo, para a convocação de uma Assembléia Geral Constituinte. D. Pedro ficara em situação delicada, pois em todo o País já desencadeavam-se movimentos pela Constituinte. Chegavam noticias de que a Bahia e Pernambuco só reconheceriam a Regência se a Assembléia fosse convocada o quanto antes. O povo do Rio fazia movimentos incessantes pela convocação. No dia primeiro de junho foram eleitos procuradores do Rio os maçons Joaquim Gonçalves Ledo e José Mariano Azevedo Coutinho que, no dia seguinte, apesar de ser um domingo, reuniram-se e resolveram convocar uma assembléia geral, que deliberou por requerer a D. Pedro a convocação da Constituinte. Tal requerimento foi escrito por Gonçalves Ledo, em linguagem altiva, como era sua característica de escrever e, como conseqüência, logo no dia 3 de junho, foi por D. Pedro convocada a tão desejada Assembléia Geral Constituinte.
A independência estava próxima. Em todo o País eclodiam movimentos patrióticos pela emancipação, mas, como em qualquer movimento de grande envergadura, se não houvesse organização e comando, tudo tenderia ao insucesso.
Exatamente ai, é que a presença da Maçonaria foi decisiva.
As Leis Maçônicas da época, constituíram seu Grande Oriente. O esforço e a capacidade de persuasão da Maçonaria influenciou a imprensa a pregar francamente a separação completa e definitiva de Portugal. Os religiosos maçons, instruídos em suas Lojas, passaram a difundir do alto de seus altares o movimento patriótico. Nenhum profano era iniciado sem que se comprometesse, por escrito, com a causa separatista sendo, inclusive, necessário o juramento de defender e promover a independência do Brasil.
A Loja Comércio e Artes, em reunião econômica realizada em 13 de maio de 1822, deliberou conferir, em nome do povo, a D. Pedro, o título de “Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil”. Esta proposição foi feita pelo maçom Domingos Alves Branco Munis Barreto.
Muito embora politicamente José Bonifácio fosse o maçom de maior destaque e ocupasse o cargo de Grão-Mestre na Maçonaria, o mais influente na Ordem, sem nenhuma dúvida, era Joaquim Gonçalves Ledo que, ardilosamente, propôs a iniciação de D. Pedro em sessão realizada em 13 de junho de 1822.
Continua na Parte VI

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte IV

José Clemente Pereira
Ao tempo em que se buscava a formalização do apoio das Províncias de São Paulo e Minas, o Clube da Resistência, através do maçom Frei Francisco de Santa Teresa de Jesus Sampaio, de notável e destacada cultura, redigia a “Representação dos Fluminenses”, na qual conclamava que D. Pedro permanecesse no Brasil, sendo o referido documento assinado por mais de 8.000 subscritores. Para que tenhamos noção do empenho do Clube da Resistência nesta empreitada, a população do Rio de Janeiro, aquela época, girava em torno de 15.000 pessoas, dentre as quais alguns portugueses e muitos analfabetos.
Finalmente, após este frenético trabalho da Maçonaria, no dia 19 de janeiro de 1822, grande comitiva de maçons saia das dependências do Senado, que se reunia no Consistório da Igreja do Rosário, sob a presidência do maçom José Clemente Pereira, com destino ao Paço da Cidade, local que o Príncipe Real tinha determinado para receber aquela importante representação. Depois de árduo trabalho de convencimento, pode-se finalmente ouvir: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
Estava vencida a primeira e decisiva batalha. A INDEPENDÊNCIA era irreversível na consciência de todos.
Continua na Parte V

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte III

O político José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)
apoiou D. Pedro I no movimento pela independência.
Foi encarregado de organizar o primeiro ministério
do novo Estado e também foi tutor de D. Pedro II.
Um dos patriarcas da independência.
José Joaquim da Rocha convidou a aderir ao movimento, o português maçom e presidente do Senado, José Clemente Pereira, que deu sua inteira solidariedade ao movimento, fazendo ver a todos a necessidade de se buscar o apoio das Províncias de Minas e São Paulo. Sendo a sugestão muito bem aceita, seguiu para São Paulo, o maçom Pedro Dias Paes Leme, que depois tornou-se Marquês de Quixeramobim e, para Minas, o também maçom Paulo Barbosa da Silva.
Em São Paulo, o maior “entrave” ao movimento encetado pelo “fico” era José Bonifácio de Andrada e Silva, uma vez que o mesmo defendia vantagens particulares, pois, recebia do erário português a quantia de 12.000 cruzados anuais e, por certo, os perderia caso o Brasil se tornasse independente. Mesmo com essa conduta impatriótica terminou perdendo, precocemente, tal gratificação tendo em vista o projeto de lei, de n° 213, apresentado em sessão de 30 de outubro de 1821, pelo Deputado português Borges Carneiro.
Depois de ler a correspondência e ouvir os fortíssimos argumentos de Pedro Dias, José Bonifácio concordou em convocar a junta governativa de São Paulo, da qual era vice-presidente, e expor perante a Câmara as razões argüidas pelos fluminenses propondo à Junta, e que fosse enviado ofício a D. Pedro concitando-o a ficar no Brasil e juntar-se aos anseios do povo brasileiro.
Continua na Parte IV

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte II

A estratégia portuguesa para extinguir a crescente organização social pela Independência consubstanciou-se nos Decretos Leis de n°s 124 e 125, de 29 de Setembro de 1821. O primeiro, esfacelava o Brasil em várias Províncias. O segundo, Decreto de n° 125, ordenava o imediato retorno a Lisboa do Príncipe Regente.
Observemos que já em 30 de março de 1818, por ato do Ministro Tomás Antônio de Vila Nova Portugal, tinha sido proibido o funcionamento das sociedades secretas, sendo fechadas todas as Lojas Maçônicas. Foi quando sobressaiu-se a figura patriótica do destemido Maçom José Joaquim da Rocha que, convicto da importância da Maçonaria para manutenção da chama viva de Independência Brasileira, fundou em sua residência, à Rua da Ajuda n° 64, o Clube da Resistência, constituindo-se um dos maiores propulsores redutos da nossa emancipação política. O Clube da Resistência tinha a finalidade precípua de elaborar e executar um plano de ação que redundasse na decisão de D. Pedro permanecer no Brasil, desobedecendo o Decreto Lei de n° 125 que ordenava seu imediato retorno a Portugal.
Continua na Parte III

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte I

Em homenagem a semana da Pátria, a LOJA MAÇÔNICA DEUS E CAMOCIM N° 1, estará postando, a partir de hoje, em sete partes, artigos que mostra a influencia da maçonaria na Independência do BRASIL.
Todo esse trabalho foi retirado da Revista Mosaico, e tem como pesquisador o Irmão Carlos Alberto Ribeiro de Souza.
No início do século de XIX efervescia em todo mundo uma verdadeira revolução pela liberdade, fruto, quem sabe, dos ensinamentos legados pela Revolução Francesa – com a queda da Bastilha – em 1789, amparada na trilogia, hoje pinçada pela Maçonaria, IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE, ou mesmo, um pouco antes, em 1783, na luta pela libertação dos Estados Unidos da América, liderada pelo maçom George Washington.
No Continente Sul-Americano, o Chile alcançava sua liberdade em 1818, em luta capitaneada pelo maçom O’Higgins; a Colômbia e o Perú, em 1821; e a Argentina, em 1822, sob a inconteste liderança do maçom José Antônio de la Santíssima Trindad Simón Bolívar y Palácios. No Brasil, o despertar da consciência pela independência nasceu dentro das Lojas Maçônicas, em 1813, com José Joaquim da Rocha, fundador da Loja Distintiva, na antiga Praia Grande, hoje Niterói. Em 24 de junho de 1815, foi fundada, pelos irmãos Gonçalves, Joaquim e Custódio, a Loja Comércio e Artes, no Rio de Janeiro, que mais tarde teria influência direta no processo de nossa Independência. O Brasil, que foi elevado a condição de Reino Unido em 16 de dezembro de 1815, tendo como Regente o Príncipe D. Pedro I, progredia numa velocidade superior a Portugal, inclusive alcançando maior contingente populacional, denotando claramente aos portugueses o crescente anseio de independência política, o que, para Portugal, era desastroso, uma vez que éramos seu principal sustentáculo econômico.
Continua na Parte II

domingo, 23 de agosto de 2009

LOJA DEUS E CAMOCIM, NO II ENCONTRO ESTADUAL DAS SAMARITANAS

Os Irmãos Glaucio Lima, Paulo Augusto, Marco Rocha e Magno Cronemberger e as Cunhadas Sônia Magalhães, Fátima Lopes, Rosângela Rocha e Euridiva Saraiva, estiveram representando a Loja Maçônica Deus e Camocim n° 1, no II Encontro Estadual das Samaritanas do Ceará, que aconteceu nos dia 21 e 22 de agosto.
A abertura oficial aconteceu no Cine São Luiz, com a palavra da primeira dama, Sra Socorro Fontenele que deu início as festividades, em seguida a cantora Vilma Dantas entoou o Hino Nacional.
O palestrante da noite, o irmão José Santiago Lima Filho, ministrou palestra com o tema "Família", em seguida foi exibido o filme do I Encontro Estadual das Samaritanas do Ceará.
O encerramento do primeiro dia do encontro aconteceu com a apresentação do Grupo de Dança da Universidade Federal do Ceará, em seguida foi servido um coquetel a todos os presentes.
No segundo dia as cunhadas e os irmãos foram recepcionados na Barraca Atlantidz, com receptivo de Boas Vindas, Dinâmicas, Apresentação das Delegações, Entrega de Trofeus, e em seguida as cunhadas e os irmãos se divertiram a vontade com o show de humor do humorista Aurineide Camurupim, após o encerramento do show, foi servido um almoço aos presentes.
A Noite no Náutico Atlético Cearense, aconteceu o Baile do Maçom, que foi animado pela Orquestra Fonseca Junior.
Veja abaixo fotos na Barraca Atlantidz e no Náutico
Comitiva de Camocim com o Grão Mestre Etevaldo Barcelos Fontenele
Sônia e Glaucio
Fátima e Paulo
Rosângela e Marco Magno e Euridiva

Cunhadas e Irmãos com o Humorista Aurineide Camurupim

Aurineide Camurupim com o sobrinho Glaucio Junior

Sônia e Glaucio

Marco e Rosângela dançando a valsa homenagem aos maçons 100%

Perpétua e Jucelino

Jucelino, sobrinha Ana Paula, Paulo, Glaucio e Marco

Glaucio, sobrinho Junior e Paulo

Paulo, Jucelino, Dep. Estadual Fernando Hugo e Glaucio

Assim foi o II Encontro Estadual das Samaritanas, até o próximo ano, e parabens a todos que muito bem souberam organizar esse mega evento.