PRA REFLETIR

Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho.
Mahatma Gandhi

terça-feira, 30 de junho de 2009

COMPROMISSOS

Para realizar seus objetivos, a Maçonaria admite, como membro, todo o homem que tenha um elevado senso de responsabilidade, e cuja palavra empenhada seja Lei para ele. Exige sacrifícios, não mais do que qualquer outra atividade que requer de um homem respeito por seus compromissos assumidos. As reuniões da Maçonaria são realizadas em locais denominado Lojas, pelo menos uma vez por semana, no período noturno, cuja duração não deve ultrapassar duas horas. A família, do Maçom, terá todos os motivos para incentivá-lo a participar sempre das reuniões maçônicas, certa de que sua assiduidade proporcionará uma nova dimensão de viver, que poderá realizá-lo como cidadão, como pai, como esposo, como filho e como Irmão. Ao tornar-se maçom, o cidadão poderá estar certo de que terá feito uma opção única em sua vida, porque, nas Lojas Maçônicas, estará participando de uma organização que obedece os princípios de amor a DEUS, à Humanidade, à Pátria e à Família, pregando e propagando a Tolerância, o Respeito e o Amor Fraternal. É difícil resumir em tão pouco espaço, tudo o que o maçom aprende sendo membro da Fraternidade mas, esclarecemos que a Maçonaria ensina seus adeptos a aplicarem, em seu dia-a-dia, os princípios gerais de moralidade e virtude. A participação é restrita aos elementos que preencham os requisitos de padrões de caráter e reputação ilibada. A Fraternidade não interfere com os deveres que o homem tem para com DEUS, seu País, seu semelhante, sua família e ele próprio, mas, pelo aprendizado, leva-o a viver e praticar os preceitos fundamentais da Organização, proporcionando-lhe uma oportunidade para o aprimoramento pessoal. Ela ensina um bom homem a tornar-se melhor, melhor pai, melhor marido, melhor irmão, melhor filho, melhor cidadão de seu país.

MANEIRA DE VIVER

A Maçonaria é, em resumo, a caridade para com todos. Seus membros procuram viver segundo a regra de ouro: "fazei aos outros aquilo que desejais que vos façam". Ser maçom é amar o seu país, servir à Deus com reverência, tratar os familiares com brandura e afeto, ter humildade, ajudar os fracos e desvalidos da sorte. Ser maçom é praticar as virtudes cardeais. Tudo isto, e mais, constitui a Maçonaria como forma de viver, como farol a guiar-nos em todas as nossas ações.

domingo, 28 de junho de 2009

Curiosidade Maçônica

Bandeira do Rio Grande do Sul
Rio Grande do Sul
O Brasão da Bandeira do Rio Grande do Sul teve forte influência maçônica.
Ele foi desenhado originalmente pelo padre Hidelbrando e desenhado em arte final pelo Major Bernardo Pires, que era Maçom e fez toda uma alegoria maçônica ao executar a obra. Os dois foram ilustres farroupilhas.
Os manos poderão conferir, os dizeres são : 'Liberdade, Igualdade, Humanidade',
Na cidade de Gramado existem ruas e travessas com os nomes de uma administração de Loja Maçônica:
Travessa do Orador
Travessa do Hospitaleiro
Travessa do Secretário
Travessa do Arquiteto
Travessa do Chanceler
Travessa do Escocês
Todas são transversais da Rua Acácia Negra, que termina na Praça Cônego das Mercês.
No mesmo bairro, existem ainda, do lado direito da Avenida Coronel Diniz, a Rua do Vigilante, que se cruza com a Rua do Venerável.
E ainda no Bairro Floresta, a Rua Coluna do Norte e a Travessa Hiram.

OS PRINCÍPIOS MAÇÔNICOS PODEM SER DISCUTIDOS?

O maçom é livre para investigar a verdade, portanto, pode discordar ou discutir os princípios maçônicos, notadamente, porque as instruções maçônicas não têm natureza dogmática. Contudo, enquanto o novo adepto mantiver a condição de aluno iniciante, a atitude mais adequada é a de estudar as regras e filosofia que farão parte do seu " curriculum ", com imparcialidade e sem preconceitos, sujeitando essas idéias à sua reflexão. Após tal período, poderá aceitar ou rejeitar os postulados maçônicos, fazendo justiça a si mesmo e à própria Ordem. Por tal princípio, o Maçom é livre para deixar a Ordem sempre e quando o desejar, em que pese que ao abandonar a Maçonaria, estará renunciando a uma grande oportunidade de evolução pessoal e de um convívio fraternal. Pode-se afirmar, nesta oportunidade, que a sabedoria maçônica não é específica e estritamente de natureza científica. Pode-se afirmar que ela abrange o conhecimento científico, mas o transcende, ou seja, vai além dele, através do uso de uma função cognitiva direta e superior, que se sedimentou através dos séculos, muito tempo antes que fosse objeto de investigação científica. Destarte, os motivos pelos quais os postulados maçônicos não são divulgados destacadamente nos meios de comunicações social são facilmente compreensíveis, porque a corrente principal da sociedade está centralizada nos aspectos exteriores e passageiros da vida; objetivos materiais, políticos, econômicos, etc., enquanto que a Maçonaria tem por escopo o desenvolvimento moral, psíquico e introspectivo do homem. Depreende-se daquilo que já foi exposto, que a Maçonaria é uma fraternidade, e como tal, existem taxas de registro e contribuição mensal destinadas a cobrir despesas da Loja e do próprio adepto, decorrentes de seu ingresso na Ordem Maçônica. Sendo a Maçonaria uma entidade sem fins lucrativos a contribuição é mantida a nível mais baixo possível. Assim, a filiação à fraternidade Maçônica não implica em qualquer tipo de sacrifício material entre os seus membros. É fato incontroverso que uma das finalidades da Ordem é a de implantar sistematicamente na sociedade humana uma efetiva fraternidade entre os homens, isenta de qualquer discriminação. Portanto, a Maçonaria propala no sentido de que cada um dos seus membros se esforce para considerar seus irmãos da Ordem como irmãos em Deus, e atue junto a eles com amor, tolerância, compaixão, solidariedade, isenta de sentimentos de superioridade social, sem que isso inclua necessariamente objeções financeiras, a qualquer pretexto.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

EXISTE LIGAÇÃO ENTRE A MAÇONARIA E OUTRAS SOCIEDADES DE CUNHO FILOSÓFICO, RELIGIOSO OU ESOTÉRICO?

Não! A Maçonaria, sendo uma sociedade autônoma e independente, identifica-se pela sua Constituição e pelo seu Regulamento Geral, que seguem as tradições das antigas constituições. É reconhecida através de seus símbolos e emblemas, e principalmente por tratados de reconhecimento mútuo com as demais Potências Maçônicas espalhadas pelo mundo. Contudo, a Maçonaria observa em relação as demais sociedades fraternais, místicas, filosóficas e religiosas, um relacionamento fraternal de mútuo respeito.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A MAÇONARIA NÃO É UMA RELIGIÃO?

Não, e não tem a pretensão de tomar o lugar da religião na vida de ninguém. Para ser membro da Maçonaria, o cidadão deve professar uma crença firme em Deus, gozar de boa reputação e ter uma conduta ilibada, independentemente de suas crenças religiosas. O objetivo da Maçonaria é acolher os cidadãos que tenham essas características, ou seja, os bons cidadãos e torná-los ainda melhores - melhor amigo, melhor pai, melhor esposo e melhor irmão.
Um bom Maçom é geralmente o melhor membro de sua religião, assim como um bom membro de qualquer religião pode ser um ótimo Maçom. O Maçom vai a sua Loja para aprender a melhor cultivar as virtudes morais em sua vida diária, viver sob a Paternidade de Deus, a Fraternidade dos homens e a Imortalidade da Alma.
Vivendo sob a Paternidade de Deus, aprende a melhor cultivar as elevadas virtudes consagradas pela ética e pela moral; aprendendo a viver em função da Fraternidade entre os homens, desenvolve dentro de si o amor pelo seu semelhante, através da prática desinteressada da caridade. Reconhecendo a grande verdade da Imortalidade de sua Alma, capacita-se como peregrino neste mundo ao seu destino final, na Eternidade.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dom Lélis Lara fala sobre relação da Maçonaria e Igreja Católica

DOM LARA palestrou, por cerca de 40 minutos, para uma atenta e
diversificada platéia, entre os
quais o padre Geraldo Ildeu (direita)
Bispo Emérito e Consultor Jurídico da CNBB proferiu palestra para platéia de 200 pessoas, no Templo da Loja Maçônica União de Ipatinga
O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Lelis Lara, foi o centro das atenções de um eclético e seleto público, na noite da última segunda-feira, 01.06.09, quando proferiu inédita palestra sobre as relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria, no Templo da Loja Maçônica União de Ipatinga, no centro da cidade. O religioso palestrou a convite do Venerável Mestre da Loja União de Ipatinga, Ednaldo Amaral Pessoa, que tem como um dos pilares de sua gestão a realização de sessões públicas onde são realizadas palestras, abertas à comunidade, sobre temas diversos e de grande interesse de toda sociedade, não apenas dos maçons e seus familiares.
Segundo Dom Lara, o Concílio Vaticano II (1963-1965) escancarou as portas e janelas da Igreja para o mundo, e que depois do Concílio o propósito da Igreja Católica é se aproximar de todas as pessoas do mundo, sem preconceito, sejam elas cristãs ou não. E foi exatamente no espírito do Concílio Vaticano II que o Bispo se inspirou para falar da relação entre a Igreja Católica e a Maçonaria.
Dom Lara disse que “quando se fala de Igreja e Maçonaria, muitas vezes se estabelece ou se imagina um confronto entre essas duas entidades, mas não deveria ser assim, porque católicos são cristãos e os maçons também, senão todos, certamente grande parte. E Jesus, ao final de sua vida, deixou para os seus seguidores o testamento de que devemos amar uns aos outros. Mas, segundo o bispo, esta palavra de Jesus não foi sempre bem entendida, e que às vezes é entendida de acordo com a índole das pessoas, e as pessoas mais radicais muitas vezes ficam com o coração armado, na defensiva ou no ataque, quando, como filhos de Deus, deveriam viver como irmãos, com o coração desarmado, respeitando as diferenças.
Ritos
Inicialmente, Dom Lara apresentou, de forma objetiva, a história da Igreja Católica, destacando a caminhada da Igreja - que já dura mais de dois mil anos - e que a instituição é como um barco no meio do oceano, que passou por muitos escolhos e superou muitas tempestades, e que procura sempre se adaptar aos tempos. O bispo lembrou ainda que o Papa João XXIII, responsável pela convocação do Concílio do Vaticano II, foi o grande responsável por colocar a Igreja Católica no caminho da atualização. Entretanto, segundo Dom Lara, este trabalho de atualizar a Igreja não é fácil, porque há várias correntes ou tendências dentro da própria Igreja, o que dificulta a caminhada.
Dom Lara destacou também que a Igreja Católica mundial adota dois ritos (maneira de celebrar a liturgia e de organizar a vida da Igreja) distintos: o rito latino e o rito oriental, sendo que na Igreja Católica oriental existem padres casados exercendo o ministério, o que não é admitido pela disciplina da Igreja Católica Latina. Esta postura, de dois ritos distintos, de acordo com o Bispo, é em respeito às grandes tradições e costumes dos orientais católicos. Dom Lara apresentou também à platéia o índice esquemático do Código de Direito Canônico, dando uma ideia de como se constitui, se organiza e funciona a Igreja Católica, destacando que o Povo de Deus está em evidência na sociedade eclesial. Ele finalizou seu breve relato da história da Igreja dizendo que estava ali “em simples pinceladas, um retrato da Igreja Católica, que nós dizemos ‘santa e pecadora’.
Maçonaria Operativa
Em seguida, Dom Lara discorreu sobre a origem da maçonaria, na idade média, quando a sociedade civil se constituía de corporações, entre as quais se destacaram as associações religiosas e as de operários. Dentre as de operários tinha destaque especial a dos pedreiros, que, por causa dos seus serviços apreciados em edifícios públicos, especialmente em igrejas, gozava de certas prerrogativas, de isenções e de franquias. Daí a origem de franc-maçon, ou pedreiros livres. Todos eram profundamente religiosos e cada associação queria firmar seus alicerces na religião, que dominava a sociedade, a fim de garantir sua estabilidade e proteger seus membros, proporcionando-lhes bem-estar físico, desenvolvimento intelectual e eterna felicidade à alma.
Maçonaria Filosófica ou Especulativa
Citando vasta bibliografia consultada, Dom Lara lembrou que o pastor protestante James Anderson foi o responsável pela elaboração das “Constituições” maçônicas, que em 1723 foram adotadas pela Grande Loja de Londres, que havia sido fundada em 1717. Dom Lara não deixou de citar também que foi James Anderson que distinguiu a Maçonaria Operativa, já extinta àquela época, da Maçonaria Especulativa, que pretendia plasmar o século das luzes, tendo por base Liberdade, Fraternidade e Igualdade. A grande diferença entre as duas fases da Maçonaria, a Operativa e a Especulativa ou Filosófica, é que na segunda os ofícios (pedreiros, carpinteiros, etc) passaram a ser simbólicos. Em vez da construção de catedrais de pedra, o ideal devia ser a partir de então a edificação de catedrais humanas, ou homens ideais, para honra do Grande Arquiteto do Universo (Deus).
Aproximação
Já entrando na questão das divergências entre as duas instituições, Dom Lara lembrou que a partir do século XIX, mais precisamente em 1877, o Grande Oriente da França suprimiu de suas constituições o dever de acreditar em Deus e na imortalidade da alma, e admitiu em seus quadros irreligiosos e ateus, caindo na irregularidade. Em função disto, a Loja Mãe da Maçonaria, Grande Loja Unida da Inglaterra, cortou relações com ela e ainda as mantém cortadas.
Assim, constatado que o anticlericalismo e o anticatolicismo se verificam apenas na Maçonaria irregular e não são da essência da Maçonaria Universal, é cada vez mais forte o movimento de aproximação entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Ainda segundo o Bispo, é neste contexto que devem se colocar os pronunciamentos da Igreja Católica após o Concílio Vaticano II.
Dom Lara citou ainda um trecho bíblico ... “não deixes tua mão esquerda saber o que a direita faz” (Mateus 6,3) para enaltecer uma das convicções dos maçons, que é a de praticar a filantropia sem dar publicidade ao ato. O que, segundo ele, é um princípio louvável. O Bispo foi enfático também ao afirmar que “muitas vezes a Maçonaria é vista como associação envolta em mistérios, segredos, como por exemplo, sinais para se identificarem como maçons; e isso faz com que muitos imaginem ou fantasiem coisas estranhas, ridículas e absurdas, como pactos com o diabo e coisas assim”.
Relação tensa
Ao discorrer sobre o relacionamento entre a Igreja e a Maçonaria, Dom Lara disse que “ao longo da história, aconteceu muita coisa que¸ infelizmente, devemos lamentar. As relações entre estas duas instituições foram tensas. Mas essas tensões não tinham a mesma intensidade em todas as regiões. Antes do Concílio Vaticano II o posicionamento da Igreja Católica em relação à Maçonaria era muito severo. O cânon 2335, do antigo Código de Direito Canônico, estabelecia excomunhão para quem ingressasse na Maçonaria ou em outras associações que maquinassem contra a Igreja ou autoridades civis legitimamente constituídas.
No atual código de Direito Canônico esta penalidade não consta. Aliás, a palavra Maçonaria não é conhecida no atual código de Direito Canônico. O cânon 1374 desse Código penaliza o católico que ingressar em associação que maquina contra a Igreja. Não se refere explicitamente à Maçonaria”, enfatizou o religioso.
Para Dom Lara, na Região Metropolitana do Vale do Aço as relações entre Igreja Católica e Maçonaria parecem tranqüilas, e que o Bispo Diocesano, Dom Odilon Guimarães Moreira tem a mesma impressão.
Ele citou ainda dois acontecimentos recentes que definem bem a boa relação entre as duas instituições. “Um que teve grande repercussão nacional, e mesmo fora do Brasil, a missa celebrada, no Natal de 1975, na Loja Maçônica Liberdade, de Salvador, pelo Emo. Sr. Cardeal Avelar Brandão Vilela, Arcebispo daquela cidade, já falecido. Naquela oportunidade, o Cardeal foi agraciado com distinta honraria da Maçonaria.
No ano seguinte, 1976, semelhante homenagem recebeu o Cardeal Arcebisbo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns”, destacou. Mas Dom Lara deixa claro que a relação Maçonaria e Igreja Católica não é a mesma em todos os lugares, e que depende da orientação de seus responsáveis ou dirigentes. Segundo ele, coisa semelhante acontece com a Igreja Católica e Igrejas protestantes, citando como exemplo casos em que pretende-se realizar a celebração ecumênica de um casamento entre uma parte católica e a outra de religião cristã não católica. Há pastores que o permitem e há os que se opõem radicalmente a tal celebração.
Segundo ele, dentro da própria Igreja Católica, em questões não definidas pela doutrina ou autoridade da Igreja, a orientação ou decisão dos bispos não é sempre a mesma.
O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano finalizou sua palestra com uma mensagem de união para os presentes: “o desejo ardente de Jesus Cristo é que todos sejam UM. E que todas as pessoas da terra se enlacem num grande abraço. Este sonho de Jesus Cristo deve encontrar eco e ressonância no coração de todos nós, seus seguidores. Ao longo da história sempre surgiram pessoas sensíveis ao projeto de Deus ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança”.
Para o presidente da Loja Maçônica União de Ipatinga, Ednaldo Amaral Pessoa, a visita de Dom Lara proporcionou momentos de rara felicidade a todos aqueles que compareceram à sessão. “A manifestação de Dom Lara foi simplesmente louvável, pois proporcionou oportunidade para que misticismos acerca da Maçonaria e da Igreja Católica fossem esclarecidos” destacou. Ednaldo destacou ainda que a mensagem de Dom Lara mostrou-nos a lição de que a relação com DEUS, para quem crê, é terapêutica e nos leva a viver a cura de nossas feridas interiores e físicas. Por fim, ressaltou que a presença de Dom Lara na Loja Maçônica demonstrou o quão grande é a sua coragem, restando constatada a erudição, sabedoria, inteligência e simplicidade, tão peculiar em Dom Lara.
A palestra de Dom Lara foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, representantes de vários setores da comunidade, como Lions, Rotary, Judiciário, OAB e padres, além de membros de várias Lojas Maçônicas da região metropolitana do Vale do Aço. A palestra despertou de tal forma o interesse da comunidade que a administração da Loja União de Ipatinga teve que colocar um telão no salão que antecede seu Templo para que várias pessoas não voltassem para casa sem assistir a palestra, visto que o interior do Templo já estava completamente lotado. Ao final da cerimônia, Dom Lara foi homenageado com uma placa de agradecimento e reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade, bem como por seu desprendimento em realizar a inédita palestra. Fonte: JVA

domingo, 21 de junho de 2009

SÃO JOÃO DA DEUS E CAMOCIM

No dia 20 de junho a LOJA MAÇÔNICA DEUS E CAMOCIM Nº 1 realizou mais uma noitada junina em homenagem a São João Padroeiro da Maçonaria. A festa foi realizada ao lado da própria Loja Maçônica, que estava ornamentada com bandeirinhas e balões, e contou com a presença maçica dos Irmãos, Cunhadas, Sobrinhos e Convidados, o que foi motivo de felicidade para todos que fazem a Loja Maçônica Camocinense.

Os presentes puderam saborear deliciosas comidas típicas, tais como: paçoca, baião de dois, vatapá, e um ótimo churrasco com diversos tipos de carnes, além de pé-de-moleque, bolos de batata e milho, também, não faltou o tradicional aluá. O arraiá foi animado ao som da Banda Forró Desenrolado, liderado pelo conhecido Manuelzinho das Tapiocas, que tocando músicas juninas e forró pé de serra animou a todos os presentes.

A festa seguiu até às 02:00h da madrugada de domingo.
A LOJA DEUS E CAMOCIM Nº 1, agradece a todos que ali estiveram, e espera no próximo ano contar com todos que compareceram e com os que não puderam está presente.
Abaixo algumas fotos do nosso arraiá. Irmão Patricío com sobrinhos no acendimento da fogueira

Irmão Celso e cunhada Graça

Irmão Patrício e cunhada Laura

Irmão Glauber e cunhada Dayane

Irmão Fabiano e cunhada Ruth

Irmão Magno e cunhada Euridiva

Irmão Marco, cunhada Rosângela e Sobrinha Amanda

Irmãos Marco, Gildo e Rogério

Irmão Cleile, juntamente com o irmão Gildo soltaram a voz mostrando seu verdadeiro lado artístico. Parabens aos dois.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

EXISTE UM GRAU DE ESCOLARIDADE PARA SER ADMITIDO NA MAÇONARIA?

Absolutamente, não é exigido um grau específico de escolaridade para ser admitido em uma Loja Maçônica. Costuma-se dizer até que a Loja fica mais completa e equilibrada, quando existe uma diversidade de profissões entre seus membros.
Todavia, as instruções são transmitidas, também através da palavra escrita (manuais), por conseguinte, é importante que o indivíduo não tenha dificuldades para leitura de textos, acessíveis a uma razoável escolaridade.

O PROCESSO DE ADMISSÃO DO CANDIDATO

É verdade que existem pré-requisitos para o candidato ser admitido, e esses se referem às normas de conduta do candidato perante a comunidade na qual ele vive. Constatar esse fato não significa, necessariamente, uma investigação.
A aceitação do pedido de filiação depende muito mais da própria declaração de motivos do candidato. A Ordem almeja que o candidato seja sincero perante sua própria consciência, por ocasião do preenchimento da proposta de admissão.
Se o interessado não for sincero em seu pedido de filiação, certamente estará enganando a si mesmo, provavelmente não persistirá no caminho da perfeição e não obterá resultados reais em conhecimento e desenvolvimento.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

OS MEMBROS DA MAÇONARIA

A admissão à Maçonaria é restrita a pessoas adultas do sexo masculino, sem limitações quanto a raça, credo e nacionalidade, desde que gozem de reputação ilibada e que sejam homens íntegros.
As informações sobre como entrar para a Maçonaria são fornecidas ao interessado, através de alguém que pertença à Irmandade, porque o Maçom não faz proselitismo entre seus amigos e conhecidos.
Toda indagação deve partir do interessado, desde que seja ele recomendado por um membro da Loja Maçônica.
Nenhum homem, por melhor que seja, poderá ser recebido na Maçonaria, sem o consentimento de todos os maçons. Se alguém fosse imposto à Maçonaria, poderia ali causar desarmonia, ou perturbar a liberdade dos demais, o que sempre deve ser evitado.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

São João da Maçonaria

Neste Sabado, dia 20 de junho, a Loja DEUS E CAMOCIM Nº 1, estará realizando mais um São João.
Convidamos a todos os irmãos, cunhadas e sobrinhos, para se fazerem presentes.
Vai ser as 22h ao lado da Maçonaria.
"Venham tudo com as famia
Traga os fio, traga as fia
Os pai, as mãe, as avó
Qui nós recebe com irmandade
A casa é grande, cumpade
E os coração é maió".

domingo, 14 de junho de 2009

O QUE É MAÇONARIA

Maçonaria é um movimento filosófico, educativo, filantrópico e progressista que adota a investigação da Verdade, em regime de plena liberdade.
Ela é, portanto, uma sociedade formada por livres pensadores, amantes da cultura moral. Intelectualmente, este é o seu papel principal, e este caráter explica, em grande parte o notável sucesso que conseguiu.
Os ensinamentos maçônicos são ministrados através de rituais que, contém princípios de todas as "Artes Iniciáticas", como o hermetismo, a cabala, o simbolismo, além dos conceitos tradicionais sobre as cores, os números e as lendas antigas.
Nos ritos maçônicos fundem-se o simbolismo das Iniciações primitivas, os ensinamentos Rosa-Cruzes dos antigos filósofos, do pitagorismo, dos templários, do judaísmo, do cristianismo, etc., daí a sua riqueza fora do comum, se comparada a outras instituições fraternas.
Em resumo, a Maçonaria é uma escola de sabedoria.
A admissão na Ordem Maçônica não é, pois, um fim, é um começo, um começo maravilhoso, mas que exige muito trabalho e dedicação.
A Maçonaria é uma instituição que conserva bem vivas certas tradições muito antigas de ensinamentos místico-iniciáticos compostos de rituais simbólicos e de alegorias. O que nela domina é o princípio de tolerância para com as doutrinas religiosas e políticas, porque a Maçonaria está acima e fora das rivalidades que as coloca em conflito.
Seus lemas fundamentais são:
Liberdade - porque o homem que venceu a si mesmo liberta-se da opressão que o escraviza.
Igualdade - porque a Maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais. As principais distinções que admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho, de cada um.
Fraternidade - porque a Maçonaria aspira que a compreensão reine entre seus adeptos; a Fraternidade diminui os males dos povos e aumenta a compreensão e o respeito entre os homens.
Sob este prisma, ela pode ser definida de muitas maneiras, mas uma descrição resumida poderia dizer que é uma sociedade destinada ao esforço conjunto de todos na busca do aperfeiçoamento individual, uma fraternidade dedicada ao aprendizado e ao culto da arte de viver e à construção do caráter.
Não é um clube, nem uma companhia de seguros ou de socorro mútuo. Não é uma organização destinada a patrocinar fóruns de debates políticos e reformas sociais, e o lucro material não está entre seus objetivos, embora os membros da Fraternidade realmente participem de muitos serviços de caridade e obras assistenciais.
Os princípios da Maçonaria são publicamente aclamados, compreendendo: Amor Fraternal, Assistência e Lealdade. Em seus ensinamentos são enfatizados os postulados da mais elevada moral e a prática das virtudes cardeais, proclamadas em todas as eras: Temperança, Fortaleza, Prudência, Justiça, Fé, Esperança e Caridade. Seus princípios éticos podem ser aceitos por todos os homens de bem, e a tolerância para com seus semelhantes é assumida por todos os membros.

A MAÇONARIA NO BRASIL

Em nosso País, as primeiras Lojas Maçônicas foram formadas por brasileiros que voltavam da Europa, após concluírem seus estudos superiores, permanecendo até o século XIX sem ligação com qualquer Instituição Maçônica.
Não existem registros históricos confiáveis sobre essas Lojas Maçônicas, todas formadas com objetivos políticos, pelo que, a rigor, pode-se afirmar que não existiam Lojas Maçônicas no sentido amplo da palavra. Apenas a partir de 1822, que a Maçonaria passou a funcionar como tal em nosso País.

sábado, 13 de junho de 2009

HISTÓRIA DA MAÇONARIA

Em sentido amplo, a história da Maçonaria pode ser dividida em três períodos: o antigo ou lendário; o medieval ou operativo e o moderno ou especulativo.
Segundo alguns historiadores, do período antigo ou lendário, não se tem conhecimento sobre a sua origem, alcança, mais ou menos, o século V antes de Cristo, com a construção do TEMPLO DE SALOMÃO.
No primeiro quartel do período medieval, os " Collegias Fabrorum " do Império Romano deram origem às associações de artífices de mesmas profissões, e na Alemanha, tais entidades foram denominadas de "GUILDAS" de operários. As associações tinham por escopo guardar os segredos das profissões, e o faziam de modo a serem confiados a poucos, após um demorado tempo de aprendizado.
Naquela época, os trabalhadores, reunidos em associações ou Guildas, tinham seus serviços contratados para construção de palácios, catedrais, mausoléus, pontes, etc.
Os maçons da idade lendária e medieval são tidos pelos historiadores como maçons operativos, designação oriunda do trabalho manual de muitos, enquanto o trabalho intelectual era privilégio de poucos.
O período moderno ou especulativo surgiu durante o século XVII, quando a construção de catedrais estava em declínio, o que levou muitas GUILDAS de talhadores de pedra a aceitar, como membros, pessoas de letras eruditas, que deram outro rumo à Maçonaria, tornando-a especulativa.
Como não eram profissionais da arte da construção, foram rotulados de "maçons aceitos".
Como resultado dessa evolução importante, teve início a MAÇONARIA, tal como é hoje conhecida. Em 1717, quatro Lojas Maçônicas, que se reuniam em Londres - Inglaterra, formaram a primeira Grande Loja do Mundo, a qual passou a credenciar outras Lojas e Grandes Lojas em muitos países.
O erro da maior parte dos escritores maçônicos consiste na tentativa de basear a história da Instituição em seu simbolismo. No entanto, a história da Maçonaria, como a história do mundo, tem a sua base na tradição.
Com freqüência, os maçons classificam a Maçonaria de "Instituição Milenar", porque fazem remontar suas origens a tempos que se perdem na curva enevoada do passado. Contudo, os primórdios da Maçonaria são obscuros, bem como parte de sua história.

A MAÇONARIA NO MUNDO

Há, aproximadamente, 10 milhões de Maçons distribuídos por mais de 150 Grandes Lojas existentes pelo mundo. Destas, 27 Grandes Lojas no Brasil congregam mais de 80.000 maçons. Confrontando o número de Maçons existentes no mundo, com a população inteira do globo, tem-se uma idéia do grau de seletividade adotado para o ingresso na Ordem Maçônica. Embora sejamos a maior fraternidade do mundo, não igualamos, em número de adeptos, a qualquer uma das religiões menos difundidas. A força da Maçonaria está na seleção de seus integrantes, escolhidos entre os cidadãos mais expressivos de todos os segmentos da sociedade organizada, irmanados num mesmo sentimento de unidade em torno dos ideais mais elevados da Humanidade, sem fronteiras de raça, cor ou credo.

XXXVIII Assembléia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB

O Grão Mestre da GLEG convida toda família maçônica, do Brasil e do Exterior, para a XXXVIII Assembléia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB, promovida pela Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás.
De 11 a 16 de julho de 2009, na Cidade de Goiânia.
Inscrições, programação e maiores informações, clique
AQUI!

PROCLAMAÇÃO PÚBLICA

A CONFEDERAÇÃO DA MAÇONARIA SIMBÓLICA DO BRASIL - C.M.S.B, entidade que congrega 2557 Lojas Maçônicas situadas por todos os rincões do País e mais de 100.000 (cem mil ) Maçons, reunida em sua XXXVII Assembléia Geral, em Salvador - Bahia - torna público seu posicionamento favorável ao movimento moralizador desencadeado pela Justiça Eleitoral no sentido de impedir que concorram nas próximas eleições candidatos que respondam a processo que macule o princípio ético que deve nortear aquele que almeja o exercício da função pública.
Dessa forma, convoca todos os Maçons e a sociedade a fazer desta bandeira uma cruzada, não votando naqueles que, nesta condição, obtenham seus registros via artifício jurídico, como forma de bani-los de uma vez por todas do cenário político, fazendo deste ato um marco fundamental de moralização para a vida pública nacional. Salvador, 12 de julho de 2008.
Fonte: CMSB