A estratégia portuguesa para extinguir a crescente organização social pela Independência consubstanciou-se nos Decretos Leis de n°s 124 e 125, de 29 de Setembro de 1821. O primeiro, esfacelava o Brasil em várias Províncias. O segundo, Decreto de n° 125, ordenava o imediato retorno a Lisboa do Príncipe Regente.
Observemos que já em 30 de março de 1818, por ato do Ministro Tomás Antônio de Vila Nova Portugal, tinha sido proibido o funcionamento das sociedades secretas, sendo fechadas todas as Lojas Maçônicas. Foi quando sobressaiu-se a figura patriótica do destemido Maçom José Joaquim da Rocha que, convicto da importância da Maçonaria para manutenção da chama viva de Independência Brasileira, fundou em sua residência, à Rua da Ajuda n° 64, o Clube da Resistência, constituindo-se um dos maiores propulsores redutos da nossa emancipação política.
O Clube da Resistência tinha a finalidade precípua de elaborar e executar um plano de ação que redundasse na decisão de D. Pedro permanecer no Brasil, desobedecendo o Decreto Lei de n° 125 que ordenava seu imediato retorno a Portugal.
Continua na Parte III
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