PRA REFLETIR

Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho.
Mahatma Gandhi

domingo, 6 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte VI

Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon foi o primeiro imperador do Brasil, como D. Pedro I, tendo sido também Rei de Portugal durante um curto período.
Do seu legado maçônico destaca-se desde logo o Hino Maçónico Brasileiro, para o qual escreveu música e letra.
José Bonifácio, que havia fundado no dia 02 de junho o Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz, da qual D. Pedro fazia parte, com o cargo de Arconte-Rei (presidente), tentou impedir que o mesmo ingressasse na Maçonaria, uma vez que reconhecia o maior prestígio de Gonçalves Ledo na Ordem, tanto que em 16 reuniões ocorridas naquele ano, presidira apenas 4, ficando 12 sob o comando de Ledo.
A proposta de iniciação de D. Pedro foi unanimemente aprovada por todos os que faziam a Loja Comércio e Artes, sendo imediatamente convocado o proposto e encerrado na mesma sessão, na Câmara de Reflexões, tendo sido sua autoridade profana submetida a todas as provas iniciáticas. Esta sessão magna foi presidida pelo Venerável Mestre Manuel dos Santos Portugal e, o neófito, que adotou o nome simbólico de Guatimozin, foi saudado pelo então Orador Frei Sampaio.
No dia 16 de junho de 1822, ou seja, 3 dias após sua iniciação, por proposta de Gonçalves Ledo, como Primeiro Grande Vigilante, no exercício do Grão-Mestrado, lhe concedeu o interstício e, inclusive, ultrapassando o Grau de Companheiro, D. Pedro foi exaltado ao Grau de Mestre.
O Príncipe logo reconheceu, que enquanto o Apostolado representava apenas grupo, o Grande Oriente era o conjunto de Lojas Maçônicas no Rio de Janeiro, com ramificações em outras províncias do Brasil e reconhecimento internacional.
Continua na Parte VII

Nenhum comentário: