PRA REFLETIR

Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho.
Mahatma Gandhi

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Maçonaria: Religião ou Seita?


Inevitavelmente, toda e qualquer entidade ou fraternidade que preserva cerimônias secretas, é rodeada de questionamentos e intrigas, sendo um prato cheio para os amantes das Teorias da Conspiração. A Maçonaria, por ser a mais conhecida e atuante, pelo menos que o grande público saiba, é o principal alvo desses ataques.
Assassinatos, golpes de estado, manipulação de interesses políticos e mais uma série de teorias que compõem uma lista repleta de absurdos, e sim, algumas coisas que fazem sentido. O primeiro esclarecimento que tenho a fazer aos leigos é simples, e já derruba uma “carrada” de boatos sem pé nem cabeça:
A maçonaria não é religião, não é seita, e não tem o objetivo específico de cultuar algum deus ou qualquer entidade espiritual. Como muitos já sabem, em uma denominação curta e clara, é uma fraternidade com inspirações filosóficas que aceita toda e qualquer tipo de religião, exigindo em primeira instância que o aspirante acredite na existência de um Ser Superior, pois, mesmo que não haja uma cultuação ou discussão religiosa, os maçons inclinam-se espiritualmente para o Grande Arquiteto do Universo, que pode ser, para os islâmicos, Alá, ou para os cristãos e judeus, Javé.
É claro que este enunciado não explica todos os tabus da polêmica causada pelas Teorias da Conspiração, mas é fato que entre absurdas e palpáveis, essas proposições nunca foram provadas. E acrescento com um conselho que geralmente dou a meus amigos meio que maria-vai-com-as-outras  alienados com o bombardeamento da mídia ou livros fictícios:
Se você não conhece e nem ao menos teve interesse de fazer uma pesquisa razoável sobre qualquer assunto, é mais sábio não estipular absurdos ou acusar “fulanos”. Entretanto, é inegável a excitação do ser pensante perante os mistérios com que ser depara, e devo ressaltar que é direito de todos a liberdade de opinião, mas deve-se cuidar para que nossas conclusões não afetem a liberdade de outros.

POEMA MAÇÔNICO


Onde quer que possas estar,
Onde quer que te detenhas a meditar,
Seja longe, em terras estranhas,
Ou simplesmente no lar, doce lar,
Sempre sentes um grande prazer,
Que faz vibrar as cordas do coração,
Apenas em ouvir a fraterna saudação
“Vejo que tens viajado muito, Irmão!”

Quando recebes a saudação do Irmão
E ele te toma pela mão
Isso comove-te e toca-te no íntimo,
Numa emoção incontida, por demais profunda.
Sentes que aquela união de Irmãos,
Que é um anseio da humanidade inteira,
Que se realiza no estender das mãos
E na voz a dizer fraternalmente:
“Vejo que tens viajado muito, Irmão”

E se és um estranho,
Solitário em estranhas terras,
Se o destino te deixou derreado,
Batido e à beira da morte, longe do lar,
Não há sentimento mais completo
Que aquele que te sacode sob a saudação
“Vejo que tens viajado muito, Irmão”

E quando chegar, finalmente, tua derradeira hora,
O momento de empreender a mais longa das viagens,
Revestido do branco avental de cordeiro
E sob a a escolta dos Irmãos que já passaram,
O Cobridor da Porta de Ouro,
Com Esquadro, Régua e Prumo
Pedir-te-á a Palavra de Passe
E dir-te-á, então,
“Passa. Vejo que tens viajado muito, Irmão”
Autor: desconhecido, do Oriente de Montana - USA