O político José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)
apoiou D. Pedro I no movimento pela independência.
Foi encarregado de organizar o primeiro ministério
do novo Estado e também foi tutor de D. Pedro II.
Um dos patriarcas da independência.
José Joaquim da Rocha convidou a aderir ao movimento, o português maçom e presidente do Senado, José Clemente Pereira, que deu sua inteira solidariedade ao movimento, fazendo ver a todos a necessidade de se buscar o apoio das Províncias de Minas e São Paulo. Sendo a sugestão muito bem aceita, seguiu para São Paulo, o maçom Pedro Dias Paes Leme, que depois tornou-se Marquês de Quixeramobim e, para Minas, o também maçom Paulo Barbosa da Silva.
Em São Paulo, o maior “entrave” ao movimento encetado pelo “fico” era José Bonifácio de Andrada e Silva, uma vez que o mesmo defendia vantagens particulares, pois, recebia do erário português a quantia de 12.000 cruzados anuais e, por certo, os perderia caso o Brasil se tornasse independente. Mesmo com essa conduta impatriótica terminou perdendo, precocemente, tal gratificação tendo em vista o projeto de lei, de n° 213, apresentado em sessão de 30 de outubro de 1821, pelo Deputado português Borges Carneiro.
Depois de ler a correspondência e ouvir os fortíssimos argumentos de Pedro Dias, José Bonifácio concordou em convocar a junta governativa de São Paulo, da qual era vice-presidente, e expor perante a Câmara as razões argüidas pelos fluminenses propondo à Junta, e que fosse enviado ofício a D. Pedro concitando-o a ficar no Brasil e juntar-se aos anseios do povo brasileiro.
Continua na Parte IV
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