PRA REFLETIR

Não existe um caminho para a paz, a paz é o caminho.
Mahatma Gandhi

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A MAÇONARIA NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – Parte IV

José Clemente Pereira
Ao tempo em que se buscava a formalização do apoio das Províncias de São Paulo e Minas, o Clube da Resistência, através do maçom Frei Francisco de Santa Teresa de Jesus Sampaio, de notável e destacada cultura, redigia a “Representação dos Fluminenses”, na qual conclamava que D. Pedro permanecesse no Brasil, sendo o referido documento assinado por mais de 8.000 subscritores. Para que tenhamos noção do empenho do Clube da Resistência nesta empreitada, a população do Rio de Janeiro, aquela época, girava em torno de 15.000 pessoas, dentre as quais alguns portugueses e muitos analfabetos.
Finalmente, após este frenético trabalho da Maçonaria, no dia 19 de janeiro de 1822, grande comitiva de maçons saia das dependências do Senado, que se reunia no Consistório da Igreja do Rosário, sob a presidência do maçom José Clemente Pereira, com destino ao Paço da Cidade, local que o Príncipe Real tinha determinado para receber aquela importante representação. Depois de árduo trabalho de convencimento, pode-se finalmente ouvir: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
Estava vencida a primeira e decisiva batalha. A INDEPENDÊNCIA era irreversível na consciência de todos.
Continua na Parte V

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